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domingo, 1 de julho de 2012

O Rito Escocês Antigo e Aceito - Origem, Filosofia, Essência

O RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO 
ORIGEM, FILOSOFIA, ESSÊNCIA 
                                                 
A MAÇONARIA 

A maçonaria é uma instituição universal. Mais do que isso, é uma filosofia. Mais do que 
isso, é uma filosofia de vida.  E, mais do que isso, é um estado de espírito. No sentido 
contrário, havendo o estado de espírito, os homens livres e de bons costumes se juntam 
aos similares em filosofia de vida, em filosofia e se associam em instituições maçônicas.  
A maçonaria é, então, associativa e congrega homens com objetivos comuns, dentro dos 
princípios fundamentais estabelecidos pela ordem maçônica. 
Sua origem, a nosso ver, vem de tempos imemoriais.  Entre os homens da caverna já 
deviam existir aqueles que se diferençavam do demais pelo seu comportamento, 
princípios, espírito de indagação. Era o maçom das cavernas. 
No tempo da construção dos grandes templos e catedrais, apareceu o maçom operativo, 
corporativo, com a missão de edificar obras de importância e de transmitir os seus 
conhecimentos aos que deveriam sucedê-los, os companheiros e aprendizes.  
Depois, veio a maçonaria especulativa, que admitia  os interessados nos ofícios e na 
investigação. A verdade era o seu objetivo. 
  
A MAÇONARIA SIMBÓLICA  

A maçonaria moderna teve início com a fundação da Grande Loja de Londres, em 1717, 
formada pela associação de maçons que se reuniam em tabernas (O Ganso e o Grilo, A 
Coroa, A Macieira e A Taça e as Uvas). Foi a primeira Potência fundada e elegeram um 
Grão-Mestre. 
A Constituição de Anderson, encomendada pelo Grão-Mestre àquele pastor presbiteriano, 
veio dar estrutura à Instituição. 
Os maçons da região de York tinham outra visão da maçonaria. Defendiam a soberania e 
a independência das lojas e os antigos usos e costumes. Por isso, chamavam os da 
Grande Loja de Londres de “Modernos” ou “Aceitos”,  em contraposição a eles, que se 
autodenominavam “Antigos”. Esses, em 1753, constituíram uma outra obediência, a dos 
“Antigos Maçons”. 
Esta divisão persistiu por 60 anos, quando, em 1813, juntaram-se, formando a Grande 
Loja da Inglaterra, obediência que perdura até os dias atuais. A Grande Loja da Inglaterra é a 
casa mãe da maçonaria moderna. Só admite os graus simbólicos, aprendiz, companheiro e mestre, 
e adotam o Rito de Emulação, também conhecido erroneamente como Rito de York. 

O PROCESSO INICIÁTICO 

A iniciação é a o processo pelo qual se distingue a ordem maçônica e que deve ser o 
centro da atividade em loja. Através dela se procura abrir a consciência humana e 
pesquisar o justo equilíbrio entre a razão humana e os impulsos instintivos e que trarão a 
satisfação, a paz e a serenidade. 
A iniciação é um processo individual dentro do cenário de uma coletividade e que permite 
ao indivíduo levar os novos valores para a vida profana, fora de nossos templos. 
Pode-se praticar a filosofia e a filantropia sem rito, sem rituais e sem paramentos. Esses, 
entretanto, o rito, os rituais e os paramentos são indispensáveis para a iniciação e para o 
processo iniciático e que, só através dele, se pode atingir o universal. 
A resposta às grandes questões humanas, como o nosso lugar no universo, nossa 
angústia diante da morte, a interpretação dos grandes mistérios da humanidade e a 
interpretação da transcendência, particularidades de cada consciência, são assimiladas 
através do processo iniciático. 
Esta é a razão pela qual o R∴E∴A∴A∴ que praticamos difere da concepção dos maçons 
americanos, para quem o G∴A∴D∴U∴ é somente o Deus revelado. No espírito do Rito, 
tudo é símbolo. O G∴A∴D∴U∴ é um símbolo, interpretado como todos os símbolos, de 
acordo com a consciência de cada um. 
Para ser admitido em nossa ordem é necessário ser filósofo, filantropo e humanista, mas, 
no interior de nossos templos, a atividade dos trabalhos é centrada na iniciação, nossa 
especialidade. Todo o resto pode ser feito no mundo profano, em outras associações, tão 
ou mais competentes, inteligentes e eficazes. 

RITOS E RITUAIS 

O mestre Aurélio assim define RITO: 
1. As regras e cerimônias que se devem observar na prática de uma religião.  
2. Qualquer cerimônia de caráter sacro ou simbólico que segue preceitos 
estabelecidos.    
3. Sistema de organizações maçônicas.  4. As normas do ritual.    
Poderíamos, em nosso caso, afirmar que RITO é o conjunto dos princípios, regras e 
cerimônias que caracterizam uma prática maçônica. Existem vários ritos adotados pelas 
obediências maçônicas, como o Moderno, o Brasileiro, o de Emulação ou de York, o 
Adonhiramita, o Escocês Antigo e Aceito e outros. Destes, o mais difundido é o Rito 
Escocês Antigo e Aceito, o que nós praticamos. Todos eles levam, indistintamente, a 
prática da maçonaria em sua essência, cujos princípios fundamentais são obedecidos.  
Distinguem-se por certos princípios e práticas, às vezes conflitantes. 
Ritual é forma com que se realizam as cerimônias e práticas do rito. 
Então, RITO é a essência, RITUAL é a forma de praticá-lo. 

A MAÇONARIA FILOSÓFICA OU ALTOS GRAUS: ORIGEM 

O mestre maçom investigador, insatisfeito com os conhecimentos até então adquiridos, 
procurou uma forma de se aprimorar e obter respostas às grandes questões existenciais.  
Daí a procura e a razão da existência dos Altos Graus. 
O R∴E∴A∴A∴ nasceu na França, vindo, provavelmente de corporações escocesas de 
Kilwining, na Escócia. Maçons do Oriente, após guerras na Palestina, teriam se deslocado 
para a Escócia e foram os responsáveis pela disseminação da maçonaria, muito mais que 
a Grande Loja da Inglaterra.  
No Século XVII proliferava o comércio de altos graus, de toda sorte de ritos, com 
aventureiros aproveitando-se da crendice e vaidade humanas. 
Em 24 de novembro de 1754, foi fundado na França o Capítulo de Clermont, num sistema 
escocês de 7 graus. Seu fundador foi o Cavaleiro de Bonneville. 
Em 1758, foi fundado, por Pilet, em Paris o “Conselho Soberano dos Imperadores do 
Oriente e do Ocidente, Grande Loja de São João de Jerusalém”, criando um sistema de 
Altos Graus, limitado a 25, sistema oficializado em 1762. 
A partir de 1758, até 20/9/1762, o Capítulo de Clermont incorporou-se ao “Conselho dos 
Imperadores”. Nesta data, a nova potência sancionou a Grande Constituição de Bordeaux, 
contendo 35 artigos, sistema de 25 graus, institutos, estatutos, regulamentos e instruções 
suplementares. O “Conselho dos Imperadores” tinha como corpo máximo o “Consistório 
dos Príncipes do Real Segredo”. Este Conselho dos Imperadores, em 27/8/1761, nomeou 
Etienne (Stephen) Morin, judeu parisiense, Deputado e Grande Inspetor em todas as  partes 
do Novo Mundo e lhe forneceu uma Patente que o autorizava a instalar Corpos Maçônicos de 
todos os graus do sistema de 25 graus. Esse sistema de 25 graus vigorou nos Estados Unidos até 1801. 
Morin, ainda em 1761, foi para a Ilha de San Domingos, hoje Haiti, e fundou em Le Cap, 
capital da metade ocidental francesa, a Maçonaria Escocesa, iniciando e substabelecendo 
seu poder a outros 16 cidadãos, dos quais 13 eram judeus. Outorgou-lhes o título de 
Grandes Inspetores Gerais Adjuntos. Um deles, o Ir∴ Hyman Isaac Long, substabeleceu, 
depois, seus poderes a outros. 
Jean Baptiste Marie Delahogue, francês, em 1773, estava em Le Cap, onde ocupava o 
cargo de Notário. Alexandre François Auguste de Grasse (ou Auguste de Grasse-Tilly) foi 
para Le Cap em 1788. Lá conheceu Delahogue e casou-se com sua filha em 1789. 
Grasse-Tilly, militar, coronel, combateu a insurreição dos “mulatos” em Le Cap, que foi 
incendiada pelos amotinados. Fugiu para Charleston, Carolina do Sul, USA, em 1793. 
Delahogue e Grasse-Tilly (sogro e genro) estavam em Charleston em 1793. Não há 
provas de que já tivessem sido iniciados. Em 1795, apareceram Delahogue e Grasse-Tilly 
como fundadores da Loja “La Candeur”, cujo quadro era formado por católicos romanos. 
Em 1798, De Grasse-Tilly já era venerável desta Loja. 
Em 1796, Hyman Isaac Long, discípulo de Morin, instalou em Charleston um “Grande 
Consistório dos Príncipes do Real Segredo”, para trabalhar o grau 24 da Constituição de 
1762. Concedeu patentes de “Deputado Grande Inspetor Geral” a 7 Maçons, entre eles 
Delahogue e Grasse-Tilly e concedeu-lhes outra Patente que os autorizava a instalarem o 
Grande Sublime Consistório dos Príncipes do Real Segredo, o que foi feito em 1797. Claro 
era o objetivo da maçonaria francesa de organizar uma maçonaria escocesa regular no 
novo mundo, em território americano, de acordo com a Patente de Morin de 1761. 
Em 31/5/1801, foi anunciada a fundação do “The Supreme Council of the 33 rd  Degree for 
the United States of America”, lideradas pelos IIr.: John Mitchell e Frederick Dalcho. A 
fundação foi concretizada em 1802, com 9 fundadores, entre os quais Delahogue e 
Grasse-Tilly. Interessante notar que em um quadro de fins de 1802 daquele Supremo 
Conselho não consta os nomes de Grasse-Tilly e Delahogue, que assumiram os cargos de 
Soberano Grande Comendador e Lugar-Tenente Comendador nas Índias Ocidentais 
Francesas, respectivamente. 
Em 22/9/1804, Grasse-Tilly retorna à França, que se encontra em grande agitação 
maçônica, com dissidências e querelas nos Altos Graus. Funda o “Supremo Conselho 
para a França”, permanecendo como Soberano Grande Comendador nos períodos 1804-
1806 e 1818-1821.  Faleceu em 14/4/1822. O Conde de Sussex, Grão-Mestre da Grande Loja 
Unida da Inglaterra (fusão da Grande Loja de Londres e da Grande Loja de York) obteve, em 
1819, uma Patente concedida por Decazes, Soberano Grande Comendador da França, para 
a fundação do Supremo Conselho do Rito Escocês para a Inglaterra. Para preservar a unidade 
da maçonaria inglesa, deixou de cumprir seu intento, dirigindo sua Potência com mãos de ferro. 
Em 12/11/1832, Francisco Gomes Brandão, o Montezuma (Francisco Gê Acayaba de 
Montezuma) funda o Supremo Conselho do Grau 33 do Brasil, recebendo os documentos 
que lhe conferiam o direito em 23/2/1834, do Supremo Conselho dos Países Baixos. 
Mário Behring, aproveitando-se de cargos ocupados no Grande Oriente do Brasil, 
apoderou-se de documentos importantes e da Patente do seu Supremo Conselho. Com 
ela, fundou, em 1927, as Grandes Lojas do Brasil e seus Altos Corpos. 
Em 1973, provocado pela crise no Grande Oriente do Brasil, foram fundadas as Potências 
Simbólicas Independentes, originalmente agrupadas no Colégio de Grãos-Mestres e, hoje, 
formando a COMAB, Confederação Maçônica do Brasil.  Foram, também, fundados os 
Supremos Conselhos Estaduais, hoje em número de 10, independentes, coordenados e 
em sintonia através da Excelsa Congregação. 
Os documentos básicos dos Altos Corpos Filosóficos, em ordem cronológica, são: 
• O Discurso de Ramsay, de 1737, publicado em 1738. 
• A Constituição de 1762, emanada do Conselho dos Imperadores do Oriente e do 
Ocidente, complementada por Estatutos, Institutos e Regulamentos Gerais; a 
Patente de Morin. 
• Os Novos Institutos Secretos e Fundamentais, que,  falsamente atribuídos a 
Frederico II, embora sejam posteriores, constam com data de 1786. 
• As Constituições, Estatutos e Regulamentos para os governo do Supremo 
Conselho dos Inspetores Gerais, também atribuídos a Frederico II e com data de 
1786, embora sejam posteriores. 
• As resoluções do Congresso de Lausane, de 1875. 

A ESSÊNCIA DO R∴E∴A∴A∴

O R∴E∴A∴A∴ pode ser definido como um sistema de ensino e aprimoramento humano, 
dividido em grupos e graus. 
Os três primeiros graus formam a chamada Maçonaria  Azul, que agrega as Lojas 
Simbólicas, os graus 1, 2 e 3, Aprendiz, Companheiro e Mestre, respectivamente. O reino 
é o mineral. É a fase em que se deve trabalhar a tolerância, no desbaste da Pedra Bruta. 
O grupo seguinte, dos graus 4 ao 14, ditos Inefáveis, tem a cor verde como símbolo e 
simboliza a transição entre o azul e o vermelho.. O reino é o vegetal e dá seqüência ao 
processo de aprimoramento do Homem Maçom. 
Os graus 15 ao 18 formam os Capítulos e são os graus da expansão, simbolizado pelo 
vermelho, a cor do sacrifício. O reino é o  animal. São graus caracteristicamente 
espirituais. 
Os graus 19 ao 30 estão inseridos nos Conselhos de  Kadosh, simbolizados pela cor 
negra, a cor do luto e da tristeza e que tomam conta do Iniciado ao julgar que seu 
sacrifício e ardor foram em vão. É uma fase de elevação rápida. O reino é o humano. 
Chega-se, finalmente, ao Supremo Conselho, representado pela cor branca, que simboliza 
a paz e a serenidade do Iniciado, quando alcança a  plenitude e desenvolveu a 
espiritualidade pura, livre de qualquer sentimentalismo. O reino é o divino.

A DEFESA DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO 

O Supremo Conselho da França, o 1º Supremo Conselho europeu, julga-se no dever e no 
direito de preservar o rito em sua essência. Em 1996, juntamente com o Supremo 
Conselho da Bélgica (um dos componentes do Supremo  Conselho dos Países Baixos, 
fundado em 1817), criaram um grupo que tinha como objetivo restaurar o rito em sua 
origem, em sua essência. A eles se juntaram Supremos Conselhos de países europeus e 
africanos, dadas as influências da França e Bélgica na África. Criaram um grupo que se 
reuniu em 1996 em Paris e em 1998 na Bélgica. Aí estava fundado o Grupo dos 
Signatários das Resoluções de Paris, Gand, agora acrescidos daquelas tomadas em 
reuniões em Atenas e Belgrado e Libreville. 
Essas resoluções procuram caracterizar o R∴E∴A∴A∴ em sua essência, sem importar 
com os acessórios. Assim, pode-se restabelecer a origem e os pontos fundamentais do 
rito. O rito foi muito deturpado no tempo e no espaço. Os americanos o alteraram 
profundamente, fazendo com que ele se tornasse uma forma de ascensão econômica e 
social, deixando os verdadeiros valores intrínsecos da pessoa humana, da busca da 
verdade e do aprimoramento interior. 
Abaixo os pontos fundamentais do R∴E∴A∴A∴ aprovados pelos Signatários e que 
caracterizam a sua regularidade: 
1. O processo iniciático é uma busca espiritual que se apóia na invocação de um 
Princípio Superior ou Criador, com o nome de Grande Arquiteto do Universo. 
2. Presença do Livro da Lei Sagrada aberto sobre o Altar dos Juramentos. Como tal, 
entende-se, para nós, a Bíblia. 3. A referência aos Documentos de Fundação, as 
Constituições e Regulamentos de 1762 e as Grandes Constituições de 1786 e as 
Resoluções do Congresso de Lausanne de 1875, tais como adotados por todos 
os Supremos Conselhos do Mundo. 
4. O uso dos dísticos “Ordo ab Chao” e “Deus Meunque Jus”. 
5. O respeito ao processo iniciático. 
6. Não aceitar a maçonaria mista e não admitir mulheres nos trabalhos regulares das 
lojas. 
7. O caráter aberto e adogmático da espiritualidade. 
O Grupo Internacional do R∴E∴A∴A∴ preocupa-se com a essência do Rito, conforme 
resoluções aprovadas e descritas acima. Não leva em consideração particularidades e 
tradições, seja nos rituais, nos paramentos e outros aspectos acidentais da execução do 
rito. Para exemplificar, entre os membros desse grupo, os Grandes Inspetores Gerais, 
Membros Efetivos ou não, usam somente a faixa do grau 33, sem avental e barrete. O 
Soberano Grande Comendador usa somente o colar do cargo, sem barrete e avental. 
Tudo muito simples e despojado de pompas. 
Os rituais também apresentam diferenças. O Supremo  Conselho da França, pelo que 
informaram, eliminou todas as alterações que porventura foram feitas no tempo e 
retornaram aos rituais originais de 1804. Citando um exemplo, o grau 31, o Grande 
Tribunal, tem como tema a cripta dos sábios. O Tribunal Vêhmico, do contraditório 
Frederico II, não consta nos rituais do R∴∴∴E∴A∴A∴. O grau 32 fica somente com o 
Grande Acampamento. Há também mudanças no graus que são iniciáticos e nos que são 
de comunicação.  
Há uma preocupação constante entre os Supremos Conselhos que compõem a Excelsa 
Congregação para a adequação dos rituais que utilizamos em nossas Templos no sentido 
de praticar a pureza do R∴E∴A∴A∴. Diálogos têm sido mantidos com o Supremo 
Conselho da França, que seria o guardião dos princípios que devem nortear os nossos 
procedimentos em Loja, fruto de pesquisas que levaram ao retorno dos rituais originais. 
Há algumas diferenças, pequenas, não preocupantes,  que podem ser trabalhadas no 
sentido de uma prática uniforme, sobretudo naquilo que representa a essência da filosofia 
escocesa.

Wagner Colombarolli - Cuiabá-MT, 10 de agosto de 2007.
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Ser Maçom

Ser Maçom


Ser Maçom é ser amante da Virtude, da Sabedoria, da Justiça e da Humanidade.

Ser Maçom é ser amigo dos pobres e desgraçados, dos que sofrem, dos que choram, dos que têm fome e sede de justiça; é propor como única norma de conduta o bem de todos e o seu progresso e engrandecimento.

Ser Maçom é querer a harmonia das famílias, a concórdia dos povos, a paz do gênero humano.

Ser Maçom é derramar por todas as partes os esplendores divinos da instrução; a educar a inteligência para o bem, conceber os mais belos ideais do Direito, da moralidade e do amor; e praticá-los.

Ser Maçom é levar à prática aquele formosíssimo preceito de todos os lugares e de todos os séculos, que diz, com infinita ternura aos seres humanos, indistintamente, do alto de uma Cruz e com os braços abertos ao mundo: "Amai-vos uns aos outros, formai uma única família, sede todos irmãos"!

Ser Maçom é olvidar as ofensas que se nos fazem, ser bom, até mesmo para com nossos adversários e inimigos, não odiar a ninguem, praticar a Virtude constantemente, pagar o mal com o bem.

Ser Maçom é amar a luz e aborrecer as trevas; ser amigo da Ciência e combater a ignorância, render culto à Razão e à Sabedoria.

Ser Macom é praticar a Tolerância, exercer a Caridade, sem distinção de raças, crenças ou opiniões, lutar contra a hipocrisia e o fanatismo.

Ser Maçom é realizar, enfim, o sonho áureo da Fraternidade universal entre os homens.
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